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sábado, 9 de junho de 2012

Séries Que Nos Fazem Sentir!

Quem me conhece sabe que minha maior inspiração na vida vem das séries que eu assisto. Todo mundo tem uma série que mora lá no fundo do coração. Pois é, eu tenho várias! Na verdade, o que mais me fascina é essa magia que envolve o roteiro, a divisão da história em episódios e a possibilidade de acompanhar o desenvolvimento de personagens por anos, lado a lado com eles, enfrentando cada desafio, desilusão e decepção deles (também chamados de os 3Ds dos seriados). Os seriados americanos são os que fazem mais sucesso entre todos atualmente, mas também podemos achar muita coisa boa de outros países e, inclusive, do Brasil! Que tal descobrirmos quais foram as mais revolucionárias e as novas que estão prometendo?

O primeiro seriado apresentado nos Estados Unidos foi What Happened to Mary, mas o conceito de seriado foi desenvolvido na primeira metade do século 20, com episódios de 10 a 20 minutos e geralmente envolviam algum herói ou heroína lutando contra algum vilão do mal, sendo que toda semana um gancho (a origem do termo cliffhanger) convidava o telespectador para o próximo episódio com o propósito de desvendar o que aconteceu.

Vendo que a audiência era sempre atraída por acompanhar esse tipo de história, o conceito foi sendo desenvolvido até surgir algo parecido com o que acompanhamos hoje. A série Hill Street Blues, da década de 80, pode ser considerada uma das pioneiras no conceito de série policial dramática, mostrando o cotidiano de uma delegacia de polícia com os crimes e a vida pessoal dos funcionários.

Um pouco depois, no início dos anos 90, chega Twin Peaks para revolucionar o que era esperado de uma série de televisão e estabelecer a fórmula de suspense que foi utilizada em séries como Arquivo X e Lost, igualmente marcos da televisão. A investigação do assassinato de Laura Palmer quebrou recordes de audiência na época e se tornou cult com o passar dos anos, sendo referência não só em séries, mas filmes, quadrinhos e games.

Seguindo a fama de Twin Peaks, veio Chris Carter alguns anos depois para marcar o papel da ficção científica nos seriados com Arquivo X, série que, por 9 temporadas, apresentou casos inexplicáveis para o agente Fox Mulder e à cética agente Dana Scully, que cativaram o público e crítica e ainda gerou duas versões para o cinema com casos que envolviam conspirações alienígenas, seitas e o que mais a imaginação dos roteiristas conseguiu criar durante os anos de exibição da série.

Mais recentemente, foi Lost que fez com que o público ficasse intrigado durante seis anos para descobrir o que acontecia naquela ilha misteriosa. Foram muitos mistérios para aqueles 42 sobreviventes do maior desastre aéreo da história da televisão, mistérios demais pra que fossem revelados! A série não teve um final extremamente satisfatório, mas marcou a forma com que a televisão é feita e de que forma os fãs podem interagir com a trama. Ao final de Lost, as emissoras lançaram uma corrida por trás dos panos para descobrir quem seria a próxima série a seguir os moldes de Jack e Kate, mas até agora, foram todas tentativas fracassadas.

Atualmente, uma das que mais me tem cativado são The Killing, onde o assassinato da jovem Rosie Larsen faz com que seja lançada uma caçada por seu assassino (sentiram a inspiração em Twin Peaks?) por perspectivas diferentes, da família, da equipe que investiga o caso e de um candidato as eleições que tem alguma relação com o caso. A série está chegando ao final da sua segunda temporada e vale muito a pena ser vista!

Outra que tem me deixado à espera por Julho é Breaking Bad. Um drama que conta a trajetória de Walter White, um pacífico professor de Química, que transforma-se ao descobrir que tem um câncer de pulmão e começa a fabricar antifetamina com um ex-aluno. A trama é digna de aplauso, e já conquistou vários Emmy (o maior prêmio da categoria) durante suas quatro temporadas. A quinta (e última!), que será dividida em duas partes, começa agora em Julho, ainda dá pra correr e acompanhar!

Por último, a nova queridinha da HBO, Girls, tem nos mostrado que também existe lugar ao sol para uma série com personagens, nada mais, nada menos, normais! As garotas de Nova York merecem todo o hype que tem recebido no EUA, e ainda tem uma trilha sonora maravilhosa! Também vale a pena ser vista, tanto pelas garotas, que vão se identificar com as tramas, quanto pelos meninos, que tem muito a aprender com essas mulheres de fases.

Quando o assunto é séries, tem papo que não acaba mais! Tentei falar um pouco de algumas que me marcaram bastante, mas nunca é demais! Nem começei a falar sobre 24 Horas, Friends, Seinfeld, Star Trek (e suas séries derivadas), Beverly Hills 90210 (que é inspiração pra todas as séries teens atuais), The Simpsons (que merece um post especial), South Park... Enfim! E ainda tem as (ótimas!) brasileiras Filhos do Carnaval, Alice (que a minha grande amiga (e também fã de séries!) Aline Paz, do blog Não Me Poupe! me indicou), Mandrake, a lista é enorme!

É série que não acaba mais! Mas o importante é que elas nos façam sentir junto com os personagens, isso que é bonito! É esse sentimento que nos dá aquele impulso de levantar sozinhos do sofá e aplaudirmos aquele episódio de 40 minutos que faz rir, chorar e passar nervoso junto com esses queridos.



Quais são suas preferidas? Achou que faltou alguma no post? Dê sua opinião nos comentários!
 
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